Sem virar rotina

Leia ouvindo: Made In The Usa (Demi Lovato).

Quando amamos ultrapassamos todas as fronteiras e barreiras sim. Pode parecer clichê, mas é verdade. A primeira fronteira que você encontra é dentro de você mesma. Seguimos tentando quebra-lá e nem sempre é possível. O garoto ajuda, a família ajuda, os amigos ajudam. Mas memórias não se apagam, muito menos lembranças.

E a avalanche de acontecimentos começou a desmoronar nesses momentos. O primeiro foi quando eu conheci você, logo exatamente quando eu não queria conhecer, muito menos me envolver com alguém. Mas você apareceu, pela primeira vez, para quebrar todos os meus velhos conceitos de amor. Pela segunda, quando soube exatamente o que falar pra mim quando nos conhecemos de verdade. Na verdade não soube, você simplesmente falou o que pensava, e talvez seja por isso que gosto tanto de você. Na terceira, quando deixou eu conhecer por inteiro o garoto incrível que você enconde por trás da sua timidez. E foi infinito. E é infinito. As avalanches continuam acontecendo, de vez em quando são de borboletas. No estômago.

O momento em que fui ver, tudo já estava acontecendo. Os sorrisos, as mensagens. Sem virar chiclete. Sem virar rotina. Parte de tantas outras vezes que você quebrou meus conceitos sobre amor. As lágrimas também vieram, de saudade, de vontade de ser sua vizinha, de vontade de ser. Apenas ser. Você me ensinou a cada passo que demos de mão dadas que eu devo ser eu mesma. Não parar de deixar a minha luz brilhar por causa de garoto, de família, de amigo. Talvez eu tenha te ensinado isso também. Entre linhas. Você também. Você gosta de mostrar o quanto sou importante pra você em todos os momentos que estamos juntos.

Poderia estar aqui falando sobre como você é único. Mas não. Cheguei a conclusão de que talvez o nosso amor seja único. Porque a gente pode não querer, mas ele está aqui, aí, ali. Está presente. Existe. E a maneira com que escrevo esse texto só tenho algo para falar pra você, para ele, para seu amigo: existe uma pessoa que vai te fazer feliz sim, especialmente pra você, mas talvez em cada momento diferente da sua vida. Ou presente em todos. Sem virar rotina.

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