Você, eu e nossos conflitos

abril 21, 2013

Em abril de 2012 jurei que a partir daquele momento iria me manter afastada de todo cara que pudesse ser um problema.
Nos conhecemos em outubro de 2012. Não foi planejado. No dia, lembro que, chovia muito, e que no meio da correria você se ofereceu para me ajudar a carregar as malas. No plural. Você me ajudou a carregar outras malas depois, o medo, a dor, a insegurança e algumas promessas. Não vou dizer que fiz certo em aceitar dividir o peso. Eu não te amava, mas pensei que com o tempo, poderia. Pensei errado. Mas mesmo assim, nenhum cara me trouxe a paz que você carregava. E falando em caras, nesse meio tempo me envolvi com alguns. Alguns outros caras que realmente me fizeram suspirar, e não me orgulho disso, porém, não me arrependo.
Pelas minhas contas, mal duramos um mês e ambos sabíamos que tínhamos errado, e muito. As malas que carregávamos não se moviam com sintonia. Ás vezes você ficava estagnado, tentando fazer com que eu também ficasse lá, junto a você. Eu, no entanto, apressava alguns passo que teríamos de dar com calma e no seu tempo. Não tínhamos ritmo. Nos atrasamos e adiantamos diversas vezes, e provavelmente foi isso que desgastou a nossa relação.
Conseguimos cultivar a amizade, pela paz, pela confiança. Mas queria lhe falar, que quando é pra ser, é. Simplesmente, sem neura. Não importa o tempo, a distância do caminho ou quão pesadas as malas são. Posso lhe afirmar que você não é o cara certo pra mim. Somos conflitantes em vários conceitos. E posso lhe afirmar ainda outra coisa. Quando uma pessoa é sua, ela é. Sem medo, sem insegurança, sem medir esforços. Ela simplesmente é. Você sente isso.
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1 comentários:

  1. Me identifiquei com o começo e o final, seus textos sempre me ajudam a pensar sobre minhas atitudes, sabia?

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